segunda-feira, 13 de julho de 2015

O ARQUITETO DO MUNDO E O AMAZONAS



O ARQUITETO DO MUNDO E O AMAZONAS
Clerisvaldo B. Chagas, 14 de julho de 2015
Crônica Nº 1449

Rio Amazonas. Foto: (relacionar naturezaehomem).
Com as exibições de documentários cada vez mais frequentes na televisão, sobre Natureza, vem ao nosso crânio o rio Amazonas. Ligados ao maior conjunto de serras da América do Sul, inúmeros grandes rios da Amazônia tinham o Oceano Pacífico e o Caribe como vertentes, antes da Cordilheira dos Andes. Formada há milhões de ano, a Cordilheira, ao se erguer, bloqueou o escoamento das águas para o Pacífico. Os grandes rios, não encontrando saída, formaram ali o maior lago do planeta. Somente muito tempo depois, com as diversas transformações geológicas, o Criador permitiu que o imenso lago arranjasse uma saída pelo lado oposto do que era antes. As águas, ao invés de seguirem para o oeste (Pacífico), escorreram para leste (Oceano Atlântico), beneficiando o que seria no futuro o consolidado território brasileiro.
Descem da Cordilheira inúmeros rios, entre ele o Amazonas. O rio Amazonas vai descendo no Brasil em média 2 centímetros a cada 1 quilômetro, sendo sempre empurrado pelas águas que vêm de trás.
Após a descida da Cordilheira andina, o amazonas é reforçado com 1.100 afluentes e forma uma massa líquida jamais vista na terra.
Entre os seus afluentes está o rio Negro, considerado o quarto rio do mundo. Esse afluente do Amazonas, nas imediações de Manaus, capital do estado do Amazonas, chega ao incrível 100 metros de profundidade. Mesmo assim, para a pujança do rio Amazonas, há em torno de 20 rios que beiram o tamanho do rio Negro como afluentes do principal.
Foi graças aos trabalhos artísticos do Arquiteto do Mundo que o Brasil tem na cabeça a maior rede hidrográfica do planeta. Mesmo assim os grandes cataclismos continuam modificando a paisagem em várias partes do globo como terremotos, maremotos e as ações vulcânicas. Nesse trabalho da natureza, desaparecem terras e surgem outras numa dinâmica real diante da impotência humana.
Enquanto isso, vamos estudando e tentando sobreviver às grandes e insistentes transformações.

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