segunda-feira, 20 de abril de 2015

NAPOLEÃO E O CAFÉ DE MANECA




NAPOLEÃO E O CAFÉ DE MANECA
Clerisvaldo B. Chagas, 20 de abril de 2015
Crônica Nº 1.412
 
Divulgação: Fotolog.
Um jornalista, em Minas Gerais, compara Aécio Neves com um Napoleão de hospício. Ele pode não ser doido, mas que tem alguma coisa estranha na cabeça tem. Dar nojo em vê aquela língua asquerosa, repugnante e nervosa falar mal do governo e da minha querida presidenta.
 Em Santana do Ipanema, minha terra, o Café do senhor Maneca funcionava vizinho à loja de tecidos do meu pai. Fui crescendo por ali, entre o Comércio e a Rua Antônio Tavares aprendendo a respeitar o homem que vendia café e cerveja. Fazia o melhor café da cidade, misturando o pó de primeira ao pó de segunda, dizia a quem perguntava o sucesso do pretinho. Nunca o vi bêbado e nem demonstrando ter bebido, a não ser em algumas atitudes estranhas.
O professor Alberto Nepomuceno Agra, intelectual muito sério, certa vez chegou ao Café, pediu um queijo e sentou-se à mesa a esperar. Maneca, que havia provado à “marvada”, foi lá dentro, trouxe um queijo completo e colocou no pratinho na mesa de Alberto, retirando-se. Com a surpresa, o cliente abriu os braços e falou alto dizendo que havia pedido uma fatia de queijo. O comerciante retrucou dizendo: “Você pediu um queijo e um café”. Outras iguais a essa Maneca cansou de fazer.
A mais conhecida é que certo vereador chegou ao estabelecimento e pediu um café. Todas as mesas tinham um açucareiro permanente, de vidro. Enquanto o proprietário foi pegar o café, o vereador colocava açúcar na mão e comia. Quando Maneca retornou com o café fumegante, colocou a xícara à mesa, retirou o açucareiro e voltou ao balcão. Cansado de esperar pelo dono, o edil foi ao balcão e perguntou pelo açúcar. Maneca respondeu: “O senhor já comeu o açúcar quase todo; beba o café amargo e dê uns pulinhos para misturar”.
Tenho impressão de que, quando as coisas mudarem, inclusive já estão mudando, o governo Dilma dará um jeito de retirar o açúcar da mesa do filhinho do papai, azoado de Minas, como fez nas urnas. Aí eu quero ver novamente qual será a reação do Napoleão de hospício.





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