quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

GAZETA E GUARDIÕES NAS CACHOEIRAS



GAZETA E GUARDIÕES NAS CACHOEIRAS
Clerisvaldo B. Chagas, 30 de janeiro de 2014
Crônica Nº 1131
GUARDIÃ DONA JOANINHA. Foto: Assessoria/AGRIPA.
VISITANTES OUVEM GUARDIÃO. Foto: Assessoria/AGRIPA
CLERISVALDO, ESCRITOR LUTANDO PELO AMBIENTE. Foto: Assessoria/AGRIPA

 PRESIDENTE DA AGRIPA SÉRGIO CAMPOS. Foto: Assessoria/AGRIPA.
Quarta-feira passada a equipe da Gazeta de Alagoas, em contato com o Portal alagoasnanet, chegou até a AGRIPA. Conhecer o lugar do rio Ipanema, chamado Cachoeiras, paraíso ecológico natural, era o objetivo de uma grande reportagem. Registrada as Cachoeiras há 27 anos pelo escritor Clerisvaldo B. Chagas e publicada no seu livro “Ipanema, Um Rio Macho”, só agora o lugar foi redescoberto pelos guardiões e divulgado para o mundo pelo blog do escritor, os sites alagoasnanet, santanaoxente e o facebook.
Acompanhada pelos Guardiões do Rio Ipanema, a equipe de reportagem da Gazeta de Alagoas chegou até à fazenda do senhor Renaldo Soares dos Santos, a três km do centro de Santana, penetrando na mata e tendo como guia o dono da fazenda.
Renaldo e o guardião mateiro, Ferreirinha, mostravam e descreviam as inúmeras espécies vegetais, discorrendo as qualidades desde o mato rasteiro às árvores de porte como craíbeira (árvore símbolo de Alagoas), catingueira, pau-ferro, bom-nome, mulungu, mororó e outros vegetais como facheiro, rabo-de-raposa, coroa-de-frade, macambira, jitirana, ariú, cidreira, muçambê e tantas outras espécies que formam o enorme jardim botânico de mais de um km de extensão e cento e cinquenta de largura.
Por causa do enorme desmatamento da região, os animais selvagens procuram abrigo nesse lugar de difícil acesso, devido o mar de pedras encontrado no leito do rio periódico. Mesmo assim, apesar dos esforços da família do fazendeiro Renaldo em preservar o ambiente, caçadores procuram abater animais em extinção, agindo às escondidas ou ameaçando o agropecuarista. São vistos nas cachoeiras, tatu, peba, raposa, preá, guaxinim, tamanduá, rolinha branca, guará, jiboia, jararaca, papagaio e outros que despertam a cobiça dos predadores humanos.
A Associação Guardiões do Rio Ipanema – AGRIPA - conseguiu despertar o interesse do fazendeiro Renaldo para explorar o turismo ecológico como guia de trilha e ponto de apoio com a gastronomia típica em sua fazenda. Tudo de acordo com as normas gerais sobre o meio ambiente.
ESCRITOR CLERISVALDO B. CHAGAS FALA À GAZETA. Foto: Assessoria/AGRIPA
Encontramos um grupo de visitantes acampado nas Cachoeiras, sob a vigilância rigorosa e orientação da família Soares. Fez-se presente à reportagem o Secretário Municipal do Meio Ambiente Luiz Carlos e sua equipe, especialmente convidado pela AGRIPA. Enquanto o escritor que se tornou ambientalista e vice-presidente da AGRIPA, Clerisvaldo B. Chagas, Sérgio Campos, presidente, Dona Joaninha, conselheira, descreviam os problemas do rio Ipanema à Gazeta de Alagoas, o poeta, compositor, mateiro, cozinheiro e cantor Ferreirinha, guardião 2º tesoureiro, procurava animar a todos com belas canções e poesias matutas que faziam rir.
O GUARDIÃO FERREIRINHA CANTA. Foto: Assessoria/AGRIPA.
A reportagem da Gazeta de Alagoas gravou para os programas da TV Gazeta Rural e Bom Dia Alagoas. O presidente da AGRIPA, Sérgio Campos, no final, disse sobre a preservação da face 1 do rio Ipanema e o resgate urgente da face 2.

GAZETA DE ALAGOAS FILMA O PARAÍSO. Foto Assessoria/AGRIPA.

Link para essa postagem
http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2014/01/gazeta-e-guardioes-nas-cachoeiras.html

Um comentário:

  1. Parabéns, escritor Clerisvaldo B Chagas pelo trabalho seu e de todos que fazem a associação. Sempre que alguém me procura para saber algo sobre Santana do Ipanema, indico a pessoa que considero maior referência sobre a história, a geografia e, a educação, o desenvolvimento social, antropológico e politico do nosso município V. Sa. É que muitos precisam entender e saber separar "as águas" o estilo Conto é ficção. O contista a princípio não teria o compromisso em relatar as coisas como realmente aconteceram, isso é muito relativo. No entanto, também queiramos ou não, com o que escrevemos estamos deixando nosso legado para a posteridade. Um forte abraço do amigo Fabio Campos.

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