segunda-feira, 15 de outubro de 2012

APARECIDA ( I )



APARECIDA (I)
Clerisvaldo B. Chagas, 15 de outubro de 2012.
Crônica Nº 885
N.S. Aparecida. Foto (Wikipédia).
Queremos abrir a semana com uma homenagem a Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. Verificando sua belíssima história, não poderíamos deixar de repassá-la para os nossos leitores. Nossa Senhora da Conceição Aparecida, foi proclamada Rainha e Padroeira do Brasil por decreto do papa Pio XI, em 16 de julho de 1930. Em 1904, a imagem já havia sido coroada, em nome do papa Pio X. O seu feriado oficial foi decretado em 30 de junho de 1980, através da Lei nº 6.802. Também por esta lei, o Brasil reconhece Nossa Senhora Aparecida como padroeira do Brasil.
Segundo consta, o povo de Guaratinguetá decidiu fazer uma festa em homenagem à presença de Dom Pedro de Almeida, conde de Assumar, governante da capitania de São Paulo e Minas de Ouro. Não era tempo de pesca, mas os pescadores queriam oferecer peixes ao conde. Apelando à Virgem Maria, foram ao rio Paraíba os pescadores Domingos Garcia, João Alves, e Filipe Pedroso. Sem nada encontrarem, desceram até o porto de Itaguaçu. Já sem esperança, os pescadores foram surpreendidos com um lanço jogado por João Alves que capturou em sua rede uma imagem da Virgem Maria sem a cabeça. Na tentativa seguinte, veio a cabeça da imagem que logo foi envolvida com um lenço. Consta que com a recuperação da cabeça, a imagem, tão pequena, ficou tão pesada que eles não conseguiram removê-la. A partir daquele momento, os pescadores apanharam tanto peixe que foi preciso parar a pesca para não afundar a embarcação. Os estudiosos atribuem essa passagem como o primeiro milagre atribuído à imagem.
Essa história foi primeiramente registrada pelo padre José Alves Vilela em 1743 e pelo padre João de Morais e Aguiar em 1757. Segundo o relato, a aparição da imagem ocorreu na segunda quinzena de outubro de 1717. Durante a viagem de Assumar. A imagem passou quinze anos na residência de Filipe Pedroso, onde as pessoas da vizinhança iam fazer suas orações. Luzes estranhas apareciam e logo outras pessoas fora os pescadores também chegavam ali para suas orações. A família, então, construiu um oratório no Porto de Itaguaçu, que logo se tornou pequeno para abrigar tantos fiéis de APARECIDA.
·         Continua amanhã.


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