segunda-feira, 11 de junho de 2012

A HIPOCRISIA DAS ARMAS


A HIPOCRISIA DAS ARMAS
Clerisvaldo B. Chagas, 11 de junho de 2012.

 Embora nunca tenha andado armado, começo a acreditar que a lei do desarmamento não foi coisa boa para o povo. Cada vez mais o bandido se sofistica e circula armado até os dentes, em todos os lugares do país. O governo não tinha condições de proteger o cidadão de bem, estimulou a entrega de armas e endureceu as penalidades ao trabalhador para desarmá-lo. Mas como não tinha condições de proteger a esse mesmo trabalhador, permitiu, pelas circunstâncias, que os fora da lei tomassem conta e dominassem o país do roubo, assaltos e assassinatos. A moto se tornou o veículo predileto de matadores na capital e interior. E os assaltos pela manhã, tarde e noite, a qualquer hora ocorrem também pelos bandidos em bicicletas pegando qualquer pessoa que esteja sozinha ou caminhando por algum lugar menos movimentado da capital e de qualquer cidade. No interior ninguém pode mais está com as portas abertas cedo da noite, nem sequer com várias outras pessoas juntas, na calçada, batendo o papo de sempre. Basta se aproximar um sujeito numa bicicleta ou “capacetado” numa moto, que o alerta é geral. Para o homem trabalhador que não pode ter uma arma em casa, resta apenas rezar para que o assaltante o ignore ou perca o tiro, correndo como lebre, quer dizer, se puder correr.
          É pena que uma pessoa de 87, anos, após uma vida inteira limpa, tenha que se sujar com sangue, em defesa própria, como a idosa em Caxias do Sul que teve a casa invadida por um assaltante. Um tiro no peito e pronto, o bandido foi para o lugar onde a polícia não conseguiu colocá-lo. Agora nessa avançada idade, a idosa vai ter que passar por uma xaropada toda e, com certeza, a vida pacata não será mais a mesma na sua tranquilidade do Rio Grande do Sul. Como os bandidos estão cada vez mais ousados e o estado cambaleante, todo cidadão deveria possuir sua arma em casa, na rua ou em qualquer lugar, com risco e sem risco, fazendo o Brasil virar um Velho Oeste americano, onde o homem trabalhador pode morrer sim, mas ainda com chance de reagir, para não desaparecer como um rato, encurralado vergonhosamente. Em Alagoas, mesmo, é uma miséria! Dizem que é o estado que mais mata no país. O governo não tem condições de nada, só conversa mole para vaca dormir. As pessoas comuns bem que sentem saudades dos tempos longínquos de um Costa Rego ou mesmo de um major Amaral. Alagoas continua como o paraíso da bandidagem. Está precisando de um exército de idosas de 87 anos, como à senhora gaúcha que deu o exemplo de como se faz com bandido. Sigamos com A HIPOCRISIA DAS ARMAS.






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