segunda-feira, 7 de maio de 2012

CORISCO, O FILHO E PIRANHAS


CORISCO, O FILHO E PIRANHAS
Clerisvaldo B. Chagas, 8 de maio de 2012.
(2ª Parte)

           Estrada boa, agradável e bem sinalizada, deixava o passeio mais seguro. Logo chegamos ao entroncamento de Olho d’Água do Casado, mas não entramos na cidade. Deixamos à direita, que leva a Delmiro Gouveia, entramos à esquerda em busca de Piranhas. Vi de longe o bairro Xingó, passamos pelo novo bairro de Piranhas, localizado na chã, bonito e cheio de belos prédios e, descemos a escarpa do desfiladeiro avistando a cidade encantada se banhando no azul paradisíaco do Velho Chico.  O nosso anfitrião Inácio Loiola, foi indicando para visitas a casa da cultura e o museu do lugar. De palestra em palestra, de informações a informações, íamos apontando os lugares que faziam parte da história da cidade e dos episódios cangaceiros. Piranhas estava cada vez mais ornada e atraía turistas de vários municípios, como outrora atraiu, cativou e amarrou o célebre Altemar Dutra em suas ruas enluaradas.  Em breve o trenzinho estará matando saudades dos tempos áureos de Piranhas, levando e trazendo turistas numa extensão de 12 quilômetros, margeando o filé da Natureza.
          Por fim, foi marcada uma segunda viagem entre Silvio Bulhões e Inácio Loiola, para a cidade de Gararu (Sergipe), onde está localizado importante documento que interessa a Bulhões. Dando a boa nova sobre a recuperação do escritor do cangaço, Alcino, Inácio convida o Silvio para a terceira viagem a serra da Jurema, município de Água Branca (Al) local de nascimento de Corisco. Negócio fechado. Foi, então, que fomos conduzidos para um restaurante no cimo do despenhadeiro, onde a famigerada peixada se fez presente. Dali do alto é que o indivíduo tem melhor ideia do que seja o paraíso.
          A comitiva era composta pela estrela Silvio Bulhões, sua esposa dona Lourdes e familiares: Sérgia, Cristino, Karine e Zé Luiz; diretora de Cultura de Santana do Ipanema, Vera Malta; pesquisador e professor Marcello Fausto; escritor Clerisvaldo B. Chagas; deputado e pesquisador Inácio Loiola e seus três amigos também da região. Voltando satisfeito Silvio Bulhões, a comitiva vai pensando nos banhos de Gararu.
          Para completar, recebo foto e notícias de Alcino, através de E-mail do escritor Archimedes Marques. Deus levante aquele exímio escritor do cangaço. Quanto ao convite sobre o lançamento do livro “Lampião o Mata Sete”, em breve confirmarei ou não, Archimedes, a minha presença em sua honrosa festa sergipana.









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