terça-feira, 1 de junho de 2010

OS CABELOS DE OBAMA

OS CABELOS DE OBAMA
(Clerisvaldo B. Chagas. 2.6.2010)
O mundo velho sem porteiras está desmantelado mesmo. Parece até o poço de petróleo do golfo, quanto mais tentam um tapume mais ele jorra. País pequeno, simpático e desenvolvido, Israel sempre foi aliado dos americanos. Trata-se de uma antiga fórmula de simbiose. Por seu lado, para se proteger contra todas as nações árabes da região; pela banda americana, um apoio geográfico, político, estratégico, militar e de espionagem eficiente. Os sucessivos erros israelenses, sempre arrebanharam os afagos americanos para os cabelos de Davi. Vai ficando claro que o país judeu, imaginando ser invencível, fala em paz, porém, reluta em devolver as três anexações de territórios, feitas durante a guerra com a vizinhança. Tem o seu padrinho forte que bate nos outros, mas beija a face nefasta das suas ações. Israel tem ido longe demais e irrita o mundo com suas paranoias defensivas. O ataque inconsequente aos barcos de ajuda humanitária aos palestinos iguala a nação israelense a qualquer outra que não segue as leis internacionais. Para se considerar povo escolhido de Deus, como fala a Bíblia do Antigo Testamento, falta muito para seguir os ensinamentos sagrados. E Israel vai ficando como seu povo de antes, nos quarenta anos de travessia pelo deserto, coração endurecido. E se essa nação deu tanto trabalho ao Senhor e recebeu a mesma quantidade de castigos, imaginemos, então, suas ações contra outros pobres mortais. “Povo de cerviz dura!”, dizia o próprio Deus. E como fala uma das parábolas de Jesus, com outras frases, na prisão você pede misericórdia, mas ao sair, não se mostra misericordioso com os seus devedores.
Do ato israelense, desastrado, desproporcional e covarde, gerou veementes protestos no mundo inteiro. Mesmo assim, os Estados Unidos, padrastos dos outros, colocaram panos quentes no predileto do Oriente Próximo. E Obama que tem a boca grande para o Iraque, Irã, Coreia do Norte, tapa os ouvidos ao clamor mundial e acha que o melhor a fazer, é nada fazer. O nariz de Pinóquio de Israel não deixa Barack lhe puxar as orelhas. Num curto espaço de tempo para fortes decisões contra o Irã e Coreia, os Estados Unidos recebem um presente bombástico do amigo. O mundo está muito perigoso. É que as ilusões das armas continuam prevalecendo sobre o direito, a diplomacia e a capacidade de reconhecer povos de outras nações como irmãos de um mesmo criador. A Terra não aguenta mais tantas agressões insistentes dos terráqueos que não atentam para a destruição total.
Enquanto isso vamos vivendo entre os espíritos belicistas mal dirigidos dos Bush, das Hillary, da besta careta e dos filmes fantasmagóricos de Irã, Afeganistão, Coreia... Iraque. E como os Estados Unidos estão em todas as encrencas do planeta Terra, ganham em dobro responsabilidades como essa do seu parceiro do mar Mediterrâneo. Juntam-se problemas externos e internos no chapéu do Tio Sam e vão ficando cada vez mais brancos OS CABELOS DE OBAMA.


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