quinta-feira, 3 de setembro de 2009

DEUS E AS ARTES

DEUS E AS ARTES
(Clerisvaldo B. Chagas. 3.9.2009)
Para os artistas plásticos alagoanos, santanenses Roninho e Marcel


Com satisfação é que vemos atualmente o grande momento da arte no Brasil. Na verdade, há milhares de anos que o homem iniciou esse processo tão prazeroso, no interior das cavernas. Ao olhar em redor os outros homens, a paisagem, o seu próprio mundo, o artista concebe uma idéia para levá-la aos semelhantes. Durante o Renascimento começa a valorização da pintura. Com a urbanização crescente, parece ter havido muitas lembranças do campo refletidas pelos pincéis. A procura do bom e do belo espalha-se pelo mundo inteiro no talento que a Natureza fornece para todos os povos. As manifestações artísticas são as únicas fontes confiáveis da história de um povo. É de se notar que temas e conteúdos vão se modificando ao longo do tempo, seguindo a própria evolução humana. Os meios de comunicações divulgam os diversos tipos de arte, desde as pinturas mais famosas aos artesanatos populares devidamente caprichados. No Brasil ganha corpo a arte da Amazônia, do Nordeste e de todas as outras regiões. São expostas assim as artes plásticas como desenho, pintura, gravura, colagem, escultura, arquitetura... Fotografia. Essas e as demais artes como cinema, teatro, folclore, vão cada vez mais ganhando espaço, inclusive nas bases, que são os estudos escolares.
Em Alagoas, os vários eventos na capital, congregam artistas de todos os municípios. Os autores saem do anonimato e vendem suas produções com essas oportunidades. Vários são os que passam a viver exclusivamente desse tipo de trabalho. Os artífices da terra são bastante criativos e nada devem aos de outros estados em qualidade e beleza das suas peças. Os frutos do suor alagoano são procurados avidamente pelos turistas que visitam o Pontal da Barra, as feirinhas, os mercados e os eventos periódicos sobre o tema. Inúmeras peças ainda são encomendadas nas próprias residências com destino à exportação.
Renoir está ao lado do Aleijadinho; Di Cavalcanti, perto de Vitalino; Rafael senta com Roninho... E o público vai comparando, analisando, comprando.
Tendo iniciado na escola com explanações, aprendizado e “fabrico”, o estudante desliza pelo mundo divertido, sério e documental do formoso e do aprazível.
O conceito de arte ampliou-se no final do século XX e início do século XXI, de tal forma que já chegou até a Cibernética. E o exemplo maior dessa beleza que inspira, traz conhecimento e bem-estar, é a própria formação do planeta e do Universo. Sim, a grande obra espacial que o Soberano deu como espelho aos demais artistas. Está faltando definição pedagógica para a arte suprema que nos tornam criaturas. Nada, mas nada mesmo como DEUS E AS ARTES.


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