quarta-feira, 18 de junho de 2008

PAÍS VIOLENTO

PAÍS VIOLENTO
(Clerisvaldo B. Chagas-10.6.2008)

Não se sabe ainda se Obama será melhor de que Bush. País guerreiro, os Estados Unidos procuram comandar o mundo como se dele fosse o dono. Dizem que não pode haver dirigente pacifista porque os fabricantes de armas não deixam. O bom presidente para essa classe seria, então, aquele que promovesse guerras e mais guerras para que novas armas — de série infinita — fossem testadas e vendidas aos pseudos amigos ou aliados. Ai do presidente que promover a paz.
Além do caso dos poderosos fabricantes de armas, a própria constituição americana incentiva a uma defesa virtual que resulta no policiamento do globo. Não bastasse tudo isso, a ambição pelas riquezas alheias parece não ter fim: o petróleo do Iraque, a Amazônia brasileira, a hegemonia do continente, o comando da economia ocidental, a derrubada dos contras.
Caso Obama vença as eleições, terá que iniciar seu governo recebendo pressões racistas (típicas do país do norte) e outros apertos internos tanto dos fabricantes de armas, quanto dos conservadores da linhagem Bush, o sanguinário.
O Brasil não se cansa de dar exemplo de amizade ao mundo, através do futebol, do incentivo ao combate a fome, do respeito mútuo e do trabalho duro para tornar este País uma das potências do século XXI.
Os Estados Unidos esquecem que todos os grandes impérios foram desmoronados, antes e depois do Cristo. O país mais odiado do mundo não perde por esperar o surgimento de uma nova ordem mundial onde a China, o Brasil e a Índia começarão a dar as cartas.
Pelo desejo de homens anômalos as guerras continuariam apesar dos arsenais que dariam para destruir o Planeta inúmeras vezes. Eles não percebem, entretanto, que a própria Natureza mostra diariamente seus sinais de enfados e intolerância: são os tufões violentíssimos, os vulcões aterradores, os abalos sísmicos sem precedentes e, entre outros, a fome que pela primeira vez também ronda os países ricos. É o fruto das guerras promovidas por eles que destruíram a agricultura africana, principalmente. É pena um mundo tão bom feito para o gênero humano, ser destruído por meia dúzia de cabras bestas, crianças desmamadas do passado, vampiros do presente.
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